Trabalhos Apresentados
Em breve!
O arranjo criado por Leo Eymard sobre a música Is This Love, de Bob Marley, é um dos mais lindos que já ouvi. Com a harmonia e a melodia tocadas em uníssono em um único instrumento, utiliza-se a famosa técnica do Fingerstyle, que emociona ao tocar o violão apenas com os dedos.
Miguel Mundstock Xavier de Carvalho (Docente UFFS/Laranjeiras do Sul)
O presente vídeo tem como objetivo apresentar uma versão da canção "El condor pasa", pela professora Marilene Aparecida Lemos (UFFS/Realeza) ao piano. Essa breve interpretação busca mostrar a importância da música nesse contexto de pandemia e ainda, passar uma mensagem de resiliência, a partir do que o "condor" nos ensina, uma ave considerada como símbolo de poder, saúde e longevidade pelas culturas andinas.
Neiva de Fátima Moreira (Estudante UFFS/Laranjeiras do Sul)
Uma poesia que fala sobre a máscara, sem citar a palavra máscara.
Neiva de Fátima Moreira (Estudante UFFS/Laranjeiras do Sul)
Uma poesia que fala sobre a pandemia no mundo.
Essa poesia retrata singelamente o contexto de perda humana, física, que se configurou em decorrência da pandemia da COVID-19 e, ao mesmo tempo, nos traz à tona a percepção das riquezas subjetivas colecionadas por aqueles que, hoje em luto, carregam consigo a presença de quem esteve sentimental, espiritual e humanamente compartilhando a existência cotidiana então findada. Busco, por meio dessa poesia, mostrar que, apesar de toda dor que nos cerca, ainda há motivos para sermos gratos pelo privilégio e oportunidade de termos vivido experiências, em sua essência humana, como um sorriso e um abraço, com os entes queridos que, hoje, não se fazem mais presente fisicamente. É um desabafo pela perda e por tantas mortes, mas também uma reverência a tudo que cada uma dessas pessoas que se foram, em decorrência da COVID, fizeram, e continuam em memória fazendo, pelas pessoas que as amam. Assim nasce o título da minha obra: A eternidade está onde se esteve humanamente.
E desde aquele dia, o mundo não foi mais o mesmo
Como algo que se rompe por completo, estranha passagem de um ciclo
O medo invadiu o ser, a alma e transformou tudo em presente infinito
É vírus que se propaga no ar, traz a dor de um sentimento constrito
Que mais dolorido que a enfermidade do corpo, é o amor não correspondido
E sem que cogitasse a cura, impôs-se rígida quarentena
Isolamento social controlado apenas pela necessidade latente do esquecimento
Que se inflamam as raízes do ego, origem de todo o tormento
E se o fim da paixão é chaga aberta, o mais crítico ferimento
Há de se olhar para dentro, buscar forças de onde antes era lamento e reavivar esperança serena
Que cada dia em paciente espera, é uma vitória da vida diante da morte
De uma tragédia anunciada, de amor, de dor e sofrimento
Fez o destino que revivesse em poesia, milagroso medicamento
E pouco a pouco, pulsa o corpo, em cada célula rutilante
Pois não há nada mais importante que estancar a tristeza e retomar o talante da própria sorte
Na poesia mesclo a torrente de sentimentos vividos no início da pandemia que coincidiram com o fim de uma relação afetiva. De ordem bem intimista e verdadeira, a poesia é o retrato de uma profusão de sensações experimentados no período e que pode levar o leitor à identificação.
Por que temes o toque?
Nosso tempo o requer.
O tato desvela, revela,
Onde o logos apofântico silencia.
Na pele esse ser-no-mundo não mais pode acolher.
Solitude? Solidão?
A hospitalidade do outro esmoreceu.
A indagação surge na morada do ser.
Eros fugidio!
Sem hospedagem para o toque do amante,
O acolhimento do prazer partilhado.
Esquecerás a hospitalidade do ser em tempos de peste?
Tempo de suspenção,
Progresso, competição, destruição.
Presença mediada, um mundo à deriva,
Só um deus pode nos salvar?
Saudades da terra!
Técnica do berço ao túmulo.
Sendo no mundo, somos da terra, a terra nos acolhe.
Da terra somos para a terra voltaremos.
Este ser-aí no mundo deixará de ser hospedeiro?
Se reconhecerá um hóspede finito, na finitude do mundo?
Guardai o sentido do ser,
Guardião, tomai para si hábitos que habilitam um novo habitar.
A poesia trata do toque hospitaleiro em tempos pandêmicos...
Fernanda Colle (Estudante UFFS/Chapecó)
Tantas máscaras
Mas não é carnaval, nem festa.
A boca está coberta
E os olhares se cruzam aflitos.
Na rua quase deserta, o medo caminha desinibido
E o caos o acompanha, faminto.
Quantos corpos agora desabitados
Quantas vidas agora ceifadas
Quantos sonhos deixarão de ser sonhados
Quantas almas perdidas e desamparadas.
Com bravura
Vivendo essa desventura.
É preciso fechar-se
Isolar-se.
Solidão ou solitude?
Depende da sua atitude.
Se o tempo parece que não passa
O ponteiro do relógio se arrasta
Cresce a melancolia dos dias
Uma agonia que te silencia
Então pare:
Respire
Inspire
Leia um livro, conte histórias
Construa novas memórias
Faça arte, ouça música
Dance como ela dança:
Lá vem ela, toda de verde,
Cantarolando como uma feliz criança
De mãos dadas vamos seguindo
Me olha sorrindo, a esperança.
Esperança de acordar em um novo dia
De ser livre e ter companhia
De tudo ser novamente poesia
De um mundo sem
pandemia.
A poesia intitulada "MUNDO PANDÊMICO" foi escrita durante este período caótico em que estamos vivendo, com o objetivo de descrever um pouco dos sentimentos que a pandemia nos trouxe: aflição, medo, angústia, tristeza. Ao mesmo tempo, traz a esperança e uma perspectiva otimista a respeito deste tempo de solidão. Alternativas para que possamos superar este momento difícil de nossas vidas.
Carline Limana (Estudante UFFS/Cerro Largo)
A vida é como um corredor, pode que seja como um labirinto, um lugar ainda não denominado de outra forma que não VIDA. Várias versões do eu andando no mesmo espaço e desencontrando-se.
O eu da certeza passa exatamente ao lado do eu do talvez e eles não se encontram, quase encostam-se, mas o encontro não acontece.
O eu que é bondade pisa onde antes pisou o da maldade, mas eles não se alcançam.
O eu que é alegria saltita pelo caminho molhado e com uma leve brisa que indica que o frio da tristeza por ali passou e não há nenhuma possibilidade de encontro.
Outros eu não identificados e, portanto, não caracterizados percorrem em discrepantes ritmos os caminhos incessantes do existir e, ainda quase ocupando o mesmo espaço, não são capazes de romper o desencontro.
O único encontro é o de vestígios do não existir único, do existir vário, mas nunca da totalidade dos seres de ser.
A prosa poética "EU P[R]O[BL]EMÁTICO faz um jogo, em seu título, com a expressão "eu poemático", incorporando o "eu problemático", isso porque, em seu conteúdo, traz um pouco dessa problematização (positiva, porque incerta, uma constante dúvida e descoberta) do que é ser, desses desencontros que temos conosco e, melhor dito, que eu tenho comigo, sobretudo nesses tempos pandêmicos, em que eu me desencontro mais ainda.
Quando a vida mostrar-se difícil,
quando o sol se recusar a aparecer,
quando as nuvens cinzentas predominarem no céu,
eu estarei aqui,
então sorria, girassol...
Quando as gotas da chuva pesarem,
quando o caminho se revelar tortuoso,
chova junto, endireite-se
eu estarei aqui,
então sorria, girassol...
Quando a noite chegar, silenciosa e arrebatadora,
quando o vento esbravejar, amedrontando-te,
brilhe muito,
brilhe mais que a estrela mais brilhante,
pois eu estarei aqui,
então sorria, girassol...
Quando o inverno surgir ameaçador,
quando o frio te paralisar por completo,
quando suas pétalas caírem em um último suspiro,
respire, a primavera sempre retorna
E eu?
eu estarei aqui,
então sorria, girassol...
Sorria,
mostre suas cores,
acompanhe o leve tracejar do sol...
Sorria,
exale seu aroma delicado,
acompanhe a melancolia do luar...
Sorria,
seja luz,
nas noites em que a tristeza nos abraça...
Sorria, girassol
o mundo precisa do seu sorriso,
e eu?
eu também...
Este é um poema que fiz para presentear uma pessoal muito especial para mim e, com a autorização dela, enviei para mostra para compartilhá-lo com quem carrega sentimentos parecidos com o meu em relação a uma pessoa também! Ele foi escrito durante a pandemia e surgiu como uma maneira de dar um pouquinho de esperança e alegria para quem o lê.
Hoje é um dia muito alegre. Mamãe chegou e me falou:
− Filho, hoje à tarde vamos visitar os seus avós.
Eu, todo eufórico, comecei a arrumar minha mochila com os meus brinquedos para mostrar e brincar com meus primos. Bonecos, meus preciosos carrinhos da Hot Wheels, os robôs com que padrinho me presenteou no aniversário.
Quando fomos sair de casa, mamãe me falou:
− Meu benzinho, quando nós chegarmos na casa dos vovós, você vai colocar essa máscara. Tudo bem?
Eu, sem entender o porquê daquilo, aceitei sem nada dizer.
O caminho passou rápido e quando olhei para fora do carro, estávamos na frente da casa deles. Logo mamãe disse: − Filho, coloca a máscara.
Foi naquele momento que tudo se tornou diferente. Quando cheguei perto de meus avós, mamãe alertou:
− Nós não podemos abraçar ninguém, filho.
Naquele momento olhei para a casa de meus avós e vi que meus primos e tios não estavam ali. Tudo ficou mais triste, tive que brincar à tarde toda sozinho e nem pude mostrar meus carrinhos.
À noite, quando chegamos em casa, perguntei à mamãe porque não pude abraçar meus avôs e nem ver meus primos. Então ela me explicou.
− Filho, está acontecendo no mundo uma doença muito grave e por isso, você não pode abraçar ninguém e nem brincar na rua com seus amiguinhos.
E desde aquele dia, não brinquei mais na rua, não visitei mais meus queridos avós e tenho aula on-line em casa. E já se passou um ano e a vida ainda não voltou ao normal.
História fictícia que relata o início da pandemia de Covid-19 através da visão de uma criança.
Rocheli Koralewski (Estudante UFFS/Erechim)
Com olhos de jabuticaba, Alice sempre viu muito bem.
Naquela manhã, contudo, havia caído um cisco que se esforçava arduamente para comprometer sua visão: quanto mais ela mexia, mais o corpo estranho incomodava. Como gostava de contemplar, angustiada, saiu correndo até a comunidade em busca de uma médica que pudesse resolver seu problema. No caminho até a pacata vila, percebeu que a estrada estava diferente: no lugar das grandes plantações de soja que estavam ali até no dia anterior, havia margaridas, hortênsias e rosas. As cores das lavouras, com o contraste do céu, constituíam um múltiplo arco-íris, à impressão do mitológico "pote de ouro".
Com os pés na porta do hospital, a despeito da vista comprometida, mais estranhezas: as pessoas carregavam maços coloridos que, aos poucos, eram deixados em cima dos balcões do comércio. As placas cumpriam sua função social anunciando 1kg de pão a 15 flores na padaria da Dona Maria, assim como os perfumes da Dona Cristina que valiam 20 flores o frasco e, além disso, re-utilizavam a moeda como matéria-prima às agradáveis fragrâncias. No boteco da esquina, eram garantidas 3 cervejas por 10 azaleias e o gole da cachacinha era assegurado com um lírio. Cessada a liquidação, no lugar dela o mercado promovia uma grande floração para estimular o cultivo de hibiscus, já que havia uma grande demanda econômica de chá ao sistema de saúde: queriam evitar os problemas relacionados ao colesterol.
As regras eram outras e, em vez de demanda e oferta, a lei do mercado impunha a necessidade de trocar o verbo comprar por colher e vender por oferecer. O comércio se auto regulava através do odor invisível que, quanto mais gerava alegria, mais girava a economia. Floridos interesses, pensou Alice! Saúde, educação e cultura eram oferecidos em troca de cravos, gérberas e azaleias, assim como todos os outros direitos sociais. O Estado era um girassol que ao se voltar sempre ao povo, fazia o mesmo movimento da flor acompanhando o sol. Os antigos bancos foram substituídos por mais floriculturas. A cidadania era comemorada com chuva de rosas vermelhas que formavam um belo tapete no qual, diariamente, desfilava a floriosa democracia.
Encantada pelas coloridas diferenças, Alice lembrou que precisava ir ao hospital. Na recepção enfeitada, ouvia duas mulheres em diálogos do passado com afirmações que relatavam que na época de meus avós havia algo chamado fome, mas quando todas as pessoas passaram a ter a mesma capacidade de cultivar seu sustento, aquilo foi superado. Enquanto devaneava a partir da conversa delas, um homem disse que precisava ir à floricultura conversar sobre um empréstimo, pois queria plantar cravos para pagar a grande colheita de milho que havia cultivado naquele ano. Mais do que o plantio, a dívida era quitada pelo cultivo: os que não sabiam afagar a terra e conhecer os seus desejos passaram muito mal no início, mas depois aprenderam. Os mais antigos contam que há muito tempo essas pessoas eram chamadas de ricas, sorte que hoje todas são floridas.
Como não conseguia ver bem, Alice se concentrou no que dizia o noticiário na TV: "nas grandes cidades, as flores quebraram as últimas calçadas e todas as ruas são agora grandes bosques ocupados por..." nisso veio o chamado de que ela poderia entrar na sala da doutora. Ao relatar seu problema e as grandes singularidades que tinha enxergado naquele dia, a médica retirou o corpo estranho dizendo que era apenas uma semente. "Por causa da floração das petúnias, nos últimos dias, vários casos como o seu vieram ao meu encontro... lembre-se! O cisco no olho é a melhor lente de aumento, Alice", considerou a doutora.
Ao abrir os olhos de jabuticaba, Alice estava em sua cama ouvindo o som de seu despertador. Percebeu que em vez de plantar flores, era hora de levantar para ganhar dinheiro no mundo regido pela mão invisível do mercado. Foi apenas um daqueles inquietantes sonhos de quarentena. Contudo, antes de correr para cumprir a carga horária do dia, ela encontrou um pacotinho de sementes de margaridas que havia comprado há algum tempo e as semeou nos sessenta centímetros de terra escondidos na selva de pedra que ela ousava chamar de lar.
"Floridos interesses" é uma crônica que foi escrita no início da quarentena. A protagonista, Alice, é na verdade a minha avó materna que faleceu há 13 anos. Ao escrever, eu converso com ela. E, assim, Alice me conduz a pensar outras possibilidades pra esse mundo tão caótico.
A foto mostra um notebook, sendo a ferramenta que nos possibilita estudar neste momento de pandemia. Também estão presentes na fotografia o caderno, o lápis, a calculadora e o óculos, sendo estes instrumentos auxiliares de nosso estudo. O café está presente representando um elemento para nos dar força e persistência para não desistir. E a rosa representa que ainda há belezas em meio a dor e o sofrimento da pandemia.
O texto "poesiAR" é uma poesia visual que apresenta a fragilidade, a dor, a tristeza, a desestabilização emocional dos seres humanos, a proximidade e a separação em suas letras e palavras.
O COVID-19 chegou de mansinho, invisível, roubando nossa liberdade, sepultando nossas histórias, desestabilizando nossas mentes e, por fim, nos proibindo a vida, o respirar! Mas, ainda assim, continuaremos lutando, resistindo, renascendo.
Na atualidade, com mais de 325 mil mortes no Brasil, somos as letras do poema remando em um mar de desespero, buscando nosso porto seguro e almejando novamente um abraço...
Esta poesia fala sobre o momento de pandemia que vivemos, suas dificuldades, seus desafios e da esperança para que nossa vida volte ao normal.
Declamação em vídeo do poema "Ou isto ou aquilo, da autora Cecília Meireles.
Declamação do poema "O gato" de Vinicius de Moraes. O trabalho visa expor um vídeo da declamação de um poema durante a pandemia.
Contação de história com recursos. O trabalho trata-se de uma contação de história, com recurso diferenciado, gravada em vídeo.
Contação de história com recurso de teatro de sombra. O trabalho visa expor o vídeo da contação de uma história com o recurso de teatro de sombra. História: Bruxa, bruxa, por favor, venha a minha festa. - autoria: Arden Druce.
Obra com o tema "natureza morta", que representa, na verdade, o resultado do trabalho duro da agricultura familiar. Demonstra alguns dos prazeres da vida no interior.
A obra representa um instrumento de origem portuguesa que compõe boa parte da cultura caipira brasileira. Representa a força de vontade, a bondade, a humildade e a alegria de um povo marcado pelo trabalho duro.
Jeferson Alencar Carlini (Estudante UFFS/Realeza)
Durante a quarentena tivemos que achar formas para se distrair e aliviar o estresse do dia a dia, nada melhor que montar seu jardim!
As obras foram feitas no ano de 2020, sendo a obra "Amarelos" a primeira de uma série experimental onde busquei trabalhar com novos estilos e materiais, neste caso, a tela e a tinta a óleo. "Amarelos" representa um estado de delírio, frente ao excesso da cor amarela, remetendo ao trecho de "Pintura", de Ferreira Gullar, onde "há um amarelo no canto quadro", mas que aqui, em minha obra, se expande ao todo. Essa linha tênue entre delírio e êxtase ao contato com a cor amarela foi parte de um dos refúgios durante o período de isolamento social, em que a sanidade mental, de viver num período com notícias constantes de morte e de indiferença por parte de alguns setores da sociedade, se tornava cada vez mais difícil de manter. Frente a isso, a segunda obra, "Iemanjá e Oxum", feita alguns meses depois de "Amarelos", nasce como resultado de estudos técnicos realizados ao longo do ano, e também como reflexão frente ao racismo estrutural e cotidiano presente no Brasil, que se evidenciou durante a pandemia de COVID-19, levando em consideração a falta de acesso à recursos para prevenção do vírus; a não realização da quarentena por parte da população negra e periférica que continuou a trabalhar, principalmente mulheres negras que atuam como domésticas, que tiveram que permanecer trabalhando para que seus patrões ficassem em casa em isolamento; e também pela falta de auxílio emergencial digno para as pessoas pobres. Diante deste cenário desolador, a arte se mostra como um espaço de resistência, protesto e de acalento para dias difíceis, portanto, para trazer a tona narrativas que passam por um processo de estigma, quis retratar, com cor e beleza, a magnitude de Iemanjá e Oxum e das religiões de matriz africana.
A imagem representa a força do campo neste período de pandemia que, aliado ao uso das medidas protetivas (no caso, a máscara simbolizada na sua amarração junto à cerca), garante o crescimento da região missioneira do Estado do Rio Grande do Sul.
Registro de um encontro familiar , entre madrinha e afilhados, para convivência e socialização com uma criança, em uma praça. Momento de alegria e de cuidados, cerceado pelo estranhamento.
Tem quem diga que o melhor amigo do homem são os animais. Tem ainda quem diga que são nas horas difíceis que reconhecemos os verdadeiros. Eu concordo e posso provar. Com eles nunca me sinto só e com esses olhares sei que preciso continuar. Tudo isso, sem uma única palavra. A pandemia trouxe sábios ensinamentos e, um deles, certamente, é o de valorizar e respeitar quem te ama e está sempre do seu lado.
Paula Salete Casado Zago (Estudante UFFS/Erechim)
Os últimos meses têm sido dessa maneira. Livro na mão, Pedro no colo e atenção na aula. Um malabarismo diário!
Foto tirada de um local qualquer de Chapecó durante uma necessidade súbita e urgente de sair de casa e ver o céu após o primeiro mês de isolamento.
Esta imagem foi tirada da janela do meu quarto. Em tempos de pandemia a janela se tornou nosso maior contato com o mundo, é nela que visualizamos a paisagem da cidade. Neste caso específico, vejo todo fim de tarde um novo pôr-do-sol diferente do anterior, cada um me encanta me forma diferente. É um momento que me sinto conectada com a natureza e esqueço, por um breve momento, que estamos vivendo uma situação pandêmica. Espero que esta imagem traga conforto a quem a vê como ela traz para mim!
A foto mostra a rotina com crianças pequenas afastadas da escola e do convívio social. Os primos vivem juntos, são as únicas crianças em que eles tem contato. Quando se encontram, são livres para brincar e criar.
Durante a quarentena, aprendi a produzir biscuit caseiro e estou fazendo esculturas e brincos artesanais. Contato no Instagram: Lojinha Celeste
Diante do momento em que estamos vivendo, os meus dias são divididos com os gatos. A inspiração para este desenho veio deles, já que eles não desgrudam da gente. Além de serem importantes para a família, deixam tudo mais leve sempre. O desenho foi feito em papel A4, sufite 60, com tinta acrílica em cores vibrantes.
Adriana dos Santos Ananias (Estudante UFFS/Laranjeiras do Sul)
Em breve!
REGULAMENTO DA MOSTRA ARTÍSTICA VIRTUAL DA UFFS: [SOBRE]VIVENDO EM PANDEMIA
A submissão de trabalhos está disponível de 20/03 a 02/05/2021. O envio dos trabalhos é por formulário eletrônico, no seguinte link: https://forms.gle/URVYq5HD9HTYVhwE7